Felipe Magane, doutor em História e diretor do Programa Semente, compartilhou detalhes em relação às perspectivas de resultado do processo de aprendizagem
A aprendizagem socioemocional nunca foi tão importante como no século XXI, com suas transformações rápidas e imprevisíveis. No campo educacional, estudantes e professores precisam estar amparados para acompanhar tantas mudanças.
Para suprir essa necessidade, o Programa Semente, que foi concebido para ser inserido no currículo escolar, desenvolve as competências socioemocionais, essenciais para encarar desafios da vida pessoal e profissional.
Como ocorre a implantação do Programa Semente?
“A implantação do Programa Semente sempre se efetiva com um olhar horizontal, de professor para professor, pois conhecemos a estrutura escolar brasileira e pelo fato de a Semente Educação ter sido fundada e ser conduzida por professores”, explica Felipe Magane, doutor em História e diretor do Programa Semente.
A proximidade com os futuros parceiros estabelece uma dinâmica atenciosa e detalhista desde o início. A equipe alinha uma série de informações, com explicações inaugurais, e fornece um passo a passo do Programa, que vai desde a formação inicial até o cadastramento em todos os canais digitais do Programa.
Que tipo de suporte é oferecido?
Existe um suporte contínuo para que o sistema seja usado da melhor forma. Do ponto de vista técnico, caso haja uma dificuldade de cadastramento, ou um usuário esteja com dificuldade de usar o portal, por exemplo, cada parceiro recebe auxílio completo.
Além disso, há um acompanhamento pedagógico, essencial para maximizar os efeitos do Programa Semente na escola. A equipe está sempre disposta a tirar dúvidas e falar sobre as boas práticas, com destaque para as visitas para reuniões, que podem ser virtuais ou presenciais, e para os plantões regulares.
O material de apoio do Programa Semente
Para facilitar o trabalho do professor aplicador, que é o grande multiplicador da aprendizagem socioemocional na escola, existe um passo a passo bastante simples:
- um vídeo de preparação aos professores, para cada uma das aulas do Programa Semente;
- recursos audiovisuais para projetar em sala e dinamizar as atividades;
- o Manual do professor, com sugestões de abordagem de cada conteúdo;
- o Livro dos alunos, estruturado para potencializar o desenvolvimento das competências socioemocionais.
Sobre a importância de fornecer uma boa base aos professores aplicadores do Programa, Felipe Magane reforça: "Os professores são os grandes responsáveis pelo sucesso na aplicação do Programa Semente. Eles vão muito além, às vezes, do que os próprios autores pensaram inicialmente."
O impacto para quem usa o Programa Semente
O Programa Semente causa uma transformação em todos que têm contato com ele. Para o estudante, esse impacto se manifesta no cotidiano, a partir dos aprendizados em aulas sequenciadas, focadas e ativas, em que se apresentam teorias socioemocionais, comprovadas pela ciência.
Para os professores aplicadores, também ocorrem transformações positivas. O profissional entra no seu próprio processo de aprendizado. “Se ele encaminha uma aula de regulação da raiva, por exemplo, à medida em que está preparando a aula, também está desenvolvendo a as próprias competências socioemocionais e aprendendo a como regular a raiva”, explica Magane.
Fora do ambiente escolar, os reflexos da educação socioemocional alcançam, até mesmo, os familiares. “Esse impacto chega às famílias na tarefa de casa, que o pai faz com o aluno, mas também se manifesta quando os pais notam mudança de comportamento na ação cotidiana dos filhos”, completa o diretor do Programa Semente.
Os resultados dentro da escola
A longo prazo, é possível observar benefícios para a escola como um todo. A educação socioemocional muda a vida dos aplicadores e das turmas, que se relacionam melhor com todos a seu redor. Também são oferecidos caminhos para desenvolver as competências socioemocionais a todos os profissionais da instituição, potencializando o bem-estar geral.
“Isso vai se espraiando no corpo docente, trazendo um ambiente menos árido, mais harmônico e mais interessante para se trabalhar, estimulando a interdisciplinaridade e a transversalidade das relações entre os próprios professores”, finaliza Magane.
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