A expressão “comunicação não violenta” tem sido utilizada em diversos contextos e ambientes, mas, afinal, em que ela consiste? É simples. A comunicação não violenta é a combinação de habilidades interpessoais que permitem uma conexão com mais respeito e empatia.
Existem diversas competências socioemocionais que impactam positivamente seu desenvolvimento, como é o caso da assertividade. Ser assertivo com outras pessoas é fundamental para o exercício da comunicação não-violenta e para a construção de relações humanas mais saudáveis.
Com essa habilidade, é possível se comunicar de maneira clara e respeitosa, conseguindo expressar aquilo que se quer dizer, sem ferir o outro, com palavras mal escolhidas ou com um tom de voz agressivo.
“Quando nos comunicamos de forma assertiva, ficamos mais à vontade na discussão, o que reduz também a ansiedade e o estresse que determinado tópico possa causar, além de auxilia a resolução pacífica de um conflito.
Quando exercitamos essa competência, também damos um exemplo para outra pessoa da forma como queremos que aquela comunicação aconteça”, afirma Ana Carolina D'Agostini, Psicóloga e Gerente Editorial no Programa Semente.
Como desenvolver uma comunicação não violenta?
Outras competências fundamentais para a comunicação não-violenta são aquelas da família da amabilidade, principalmente a empatia e o respeito. Por isso, ao se propor a aprender a se comunicar de maneira não violenta, a pessoa já começa a se relacionar de uma outra forma, com um olhar mais empático.
Além disso, ao se abrir para a resolução de um conflito seguindo essa prática, as necessidades e sentimentos de quem fala ficam mais claros e isso faz com que o outro também sinta empatia.
Em um mundo violento, cheio de preconceitos, conflitos e mal-entendidos, sobretudo nas redes sociais, a comunicação se torna um ativo cada vez mais difícil de se desenvolver.
“Se eu exercito a comunicação não violenta, a pessoa pode se sentir mais à vontade e mais confiante em buscar essa comunicação comigo e eu com o outro, porque eu sei que aquilo está sendo praticado e que essa é a melhor maneira de as pessoas conviverem umas com as outras”, finaliza a psicóloga.