Pessoas empáticas desenvolvem laços afetivos mais fortes
Assumir a perspectiva do outro, sobretudo quando as pessoas têm valores diferentes dos nossos, é fundamental para viver em um mundo culturalmente diverso. Essa capacidade, chamada de empatia, pode ser desenvolvida por meio da aprendizagem socioemocional.Ao ter acesso ao ensino da empatia dentro de sala de aula, o estudante consegue estabelecer relacionamentos saudáveis. Mais do que criar laços e pontes entre os colegas, ele passa também a entender seus eventuais privilégios e a colocar a emoção do outro para dentro de si.É o que ocorre quando uma pessoa perde alguém. Naquele momento, quem não está passando pela dificuldade se encontra em uma relação privilegiada. Por isso, entender a situação é essencial para ajudá-la. E não necessariamente tomando alguma atitude radical. Em alguns casos, só a disposição para ouvir já pode ser reconfortante.“É o primeiro passo para ajudar o próximo. Pessoas empáticas desenvolvem laços afetivos mais fortes. Empatia é a primeira habilidade necessária para melhorar o mundo”, afirma Eduardo Calbucci, professor e um dos criadores do Programa Semente.
Social
O ensino da empatia em sala de aula tem impactos positivos na saúde mental, nas habilidades sociais e no desempenho acadêmico. Mais do que isso, auxilia no entendimento das desigualdades do mundo. Para que isso seja aplicado, é necessário um programa com métodos, em que o aluno aprenda a reconhecer emoções, relacionando-as com os pensamentos que as geraram e entendendo como tudo isso influencia nosso comportamento.“No Programa Semente, os alunos aprendem a reformular os pensamentos que estruturam uma emoção inadequada. Criam-se estratégias didáticas para que as crianças ou adolescentes não apenas entendam, como também se apropriem delas e aprendam a utilizá-las por toda a vida”, completa Calbucci.Saiba mais sobre o Programa Semente aqui.