Eduardo Calbucci, um dos criadores do Programa Semente, defende empatia como a principal conduta
Um dos desafios da educação é a inclusão de crianças com necessidades especiais no ambiente escolar. Não é raro encontrar casos em que tanto alunos quanto professores têm enormes dificuldades na hora de lidar com a questão. Para Eduardo Calbucci, educador e um dos criadores do Programa Semente, a empatia é o melhor caminho para garantir a integração e gerar um ambiente de harmonia.“Assumir a perspectiva do outro, sobretudo quando estamos diante de valores diferentes dos nossos, é fundamental para viver em um mundo cada vez mais marcado pela diversidade. Exercer a empatia significa criar elos e estabelecer uma ponte com as pessoas”, explica Calbucci.A empatia é uma das cinco competências abordadas pelo Programa Semente, de aprendizagem socioemocional. “Ela diz respeito à capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, ou seja, entendermos as limitações de nossos semelhantes”, diz.O educador faz uma ressalva. “Existem pedagogos especializados na educação de crianças com necessidades especiais e eles sabem identificar quais estão prontas para frequentar a escola tradicional. Para estas, sem dúvida, o caminho da empatia é o melhor”, adverte. Dessa forma, a inclusão dessas crianças acontece de maneira natural e, à vontade com professores e colegas, ela aprender melhor.Para os demais alunos, o saldo também é muito positivo, porque eles aprendem a lidar com as diferenças desde cedo. “O espaço escolar deve prezar pela tolerância, respeito e celebração da diversidade”, lembra Calbucci.Para saber mais sobre o Programa Semente, clique aqui.