Congresso chegou à vigésima edição e contou com fórum inédito sobre habilidades socioemocionais, com participação do Programa Semente
Após dois anos realizando palestras e formações virtuais, o Programa Semente retoma sua participação de protagonista nos principais eventos educacionais do país. Dessa vez, a jornada foi pela vigésima edição do GEduc – Congresso Brasileiro de Gestão Educacional, que contou com muita inovação e compartilhamento de experiências.
Foram três dias intensos de atividades presenciais, depois de dois anos na modalidade on-line. O principal congresso de gestão educacional do país acontece há 20 anos, reunindo os principais players da área para dias de imersão que envolvem palestras e debates.
O Programa Semente esteve presente no evento como expositor e participante do primeiro fórum de habilidades socioemocionais. Apresentamos como nossas soluções são capazes de causar impactos positivos a saúde mental, nas habilidades sociais e no desempenho escolar.
E, é claro, tudo isso com base em evidências científicas internacionais e em reflexões multidisciplinares, que envolvem a neurociência, passando pela psicologia e pela pedagogia.
Além disso, apresentamos os materiais que compõem o programa, como livros, jogos, vídeos, músicas e plataformas digitais, formando atividades sequenciadas e focadas, voltadas para o desenvolvimento das competências socioemocionais na Educação Básica: da Educação Infantil ao Ensino Médio.
Programa Semente é destaque em fórum sobre habilidades socioemocionais no GEduc
O Geduc, pela primeira vez, abordou diretamente o mundo das emoções com o I Fórum de habilidades socioemocionais. O painel debateu assuntos relacionados à equidade de gênero, habilidades socioemocionais na BNCC e formação de educadores.
O psiquiatra e um dos fundadores da Semente Educação, Celso Lopes de Souza, participou da roda de conversa a respeito do papel da família no processo de desenvolvimento de habilidades socioemocionais em crianças e adolescentes.
Em uma de suas falas, o médico comentou sobre as incertezas em relação ao futuro do trabalho. “Não sabemos como será o mercado de trabalho daqui a 10 anos. A pandemia apenas acelerou ainda mais esse processo que vivenciamos de transformação digital”, destacou.
Ao falar sobre o impacto das competências socioemocionais no processo de preparação de profissionais para o futuro, Celso apresentou a conhecida “tabela periódica” das emoções, desenvolvida pelos educadores do Programa Semente.
Nesse caso, ele reiterou a importância do desenvolvimento socioemocional como fator de diferenciação de novos profissionais. “Aqui falo de uma alfabetização socioemocional. Precisamos modular nossos sentimentos. A raiva nasce da percepção de uma possível injustiça. O que houve com Will Smith no Oscar foi um bom exemplo: ele não soube gerir bem o que sentiu”, finaliza.