Entre mais de 60 oradores, Celso Lopes de Souza representou o Brasil. A participação no evento estabeleceu uma parceria entre a Semente Educação e o projeto de um consórcio europeu para a aprendizagem socioemocional
O desenvolvimento das competências socioemocionais é debatido mundialmente e representa um elemento indispensável para o futuro da educação. Nesse contexto, o fundador da Semente Educação, Celso Lopes de Souza, recebeu um convite para participar da terceira edição das "Jornadas Internacionais do Pensamento Emocional – Olhares diversos da Educação em Comunidade", em Lisboa, Portugal. O encontro, que aconteceu em maio, reuniu mais de 60 especialistas, que abordaram o desafio de construir uma comunidade educacional inovadora, saudável e sustentável.
Mesa-redonda: a participação no evento
No evento, Celso Lopes de Souza participou de uma mesa-redonda ao lado de Suzana Fonseca e Pedro Sebastião, com o tema "Aprendizagem Socioemocional e Tecnologia". Na conversa, o brasileiro apresentou a experiência da Semente Educação com o Programa Semente e com a Plataforma S, que já formou mais de 2 mil professores e, atualmente, atinge cerca de 50 mil estudantes em todo o Brasil.
Já a professora Suzana Fonseca abordou um projeto que está sendo desenvolvido em um consórcio de quatro países: Portugal, Espanha, Grécia e Hungria. O objetivo desse trabalho é estabelecer um programa socioemocional similar aos produtos da Semente Educação, fazendo uso da tecnologia e da gamificação como suporte. Pedro Sebastião, líder dessa iniciativa ao lado de Fonseca, é o encarregado da parte tecnológica.
O resultado da participação no evento
"No dia seguinte à mesa-redonda, eu tive uma reunião com a Suzana e com o Pedro, além dos membros do consórcio dos quatro países. Foi muito bom. Selamos um acordo, e eles vão usar nossa escala psicométrica para o acompanhamento das competências socioemocionais nesse projeto que estão desenvolvendo. Isso, para nós, é motivo de muito orgulho e mostra que estamos na direção correta", comenta Celso.
"A melhor parte do evento foi conhecer parceiros de universidades, de escolas, de diversas partes da Europa, que também estão fazendo um trabalho muito importante ao trazer as competências socioemocionais para o mundo da educação”, relata o fundador da Semente.
Qual aprendizado pode ser levado do evento?
"Ainda temos muito chão pela frente", reconhece Celso. Apesar de o Brasil já estar em uma posição de destaque em relação à aprendizagem socioemocional, ainda há muito a ser feito, exigindo colaboração internacional. "Quanto mais aprendemos, mais descobrimos caminhos e percebemos que não estamos sozinhos. Se conseguirmos cooperar em larga escala, conseguiremos construir a educação que queremos".
