Com a ferramenta, pais e responsáveis aprendem sobre habilidades socioemocionais ao mesmo tempo em que criam repertório para ajudar seus filhos
Todas as pessoas, independentemente da idade, podem desenvolver competências socioemocionais. No entanto, muitos adultos não tiveram a oportunidade de aprender de forma efetiva essas competências ao longo de suas vidas. Na maioria das vezes, os indivíduos desenvolvem uma ou outra, conforme as experiências vividas.
Para ajudar a atender às necessidades das famílias, a Semente Educação conta com a Plataforma Semente. Trata-se de um sistema integrado capaz de fazer o mapeamento, o desenvolvimento e a capacitação socioemocional de estudantes, educadores, pais e responsáveis.
A plataforma permite a medição das competências também para adultos, o que torna possível cada pessoa avaliar sua autopercepção em relação às 17 competências básicas apresentadas no modelo de cinco fatores (autogestão, abertura ao novo, modulação emocional, engajamento com os outros e amabilidade). Além de receber o feedback de seus resultados, os adultos ainda têm a indicação de pequenas aulas para se aperfeiçoar conforme suas necessidades.
“Assim como os gestores e os professores que atuam com os estudantes na escola, a ideia é que os familiares também possam participar desse processo de autoconhecimento e aprendizagem socioemocional”, destaca Sandra Dedeschi, mestre em Psicologia Educacional, assessora pedagógica e gestora de conteúdo da Semente Educação.
O papel dos pais no desenvolvimento socioemocional dos estudantes
Familiares e responsáveis têm um importante papel e influência na educação de seus filhos e filhas. “A opinião da família e dos professores pode interferir na forma como as crianças se percebem, o que acaba contribuindo de maneira positiva, ou não, no seu processo de autoconhecimento”, explica Sandra.
Quando uma criança é julgada com frequência como distraída ou desastrada por um adulto com o qual convive, por exemplo, a tendência é que ela passe a se enxergar dessa forma. “É comum encontrar pessoas que atribuem a si mesmas o julgamento dos outros”, ressalta a gestora.
Ao ter a chance de fazer a própria medição, os familiares podem conhecer seus resultados pessoais e refletir sobre as competências que foram menos desenvolvidas, o que os ajudará em seu crescimento pessoal e, consequentemente, na relação com seus filhos.
“Simultaneamente, ao participar desse processo, os familiares terão melhores condições para potencializar a jornada das crianças e dos adolescentes, uma vez que terão maior conhecimento a respeito do assunto”, complementa.