Aplicar os domínios do Programa Semente, como autocontrole e decisões responsáveis, gera impactos positivos na vida pessoal não só dos alunos, mas também dos educadores
Quando a diretora Ana Cristina Gandara implantou o Programa Semente no Colégio Santa Teresinha, em Bady Bassit, no interior de São Paulo, ela percebeu que a aprendizagem socioemocional dos estudantes também influenciava na vida pessoal do corpo docente. “Foi um divisor de águas”, conta.Ao desenvolver questões como autoconhecimento, autocontrole, empatia, decisões responsáveis e habilidades sociais com os alunos, o professor deve mergulhar igualmente nos temas. “Ao preparar a aula, não há a possibilidade de o educador não experimentar o que irá instruir”, afirma Gandara.De acordo com Eduardo Calbucci, professor e um dos criadores do Programa Semente, o impacto positivo na equipe pedagógica é um efeito natural da metodologia. “Procuramos estar bem perto dos professores por meio da formação continuada”, explica. “Ao aplicar os conteúdos em aula, há um reflexo inevitável em cada um, o que contribui para um ambiente escolar mais equilibrado”, completa.Foi o que percebeu a diretora Sonia Maria Soares, dos colégios Sete de Setembro e Pelicano, de Poços de Caldas, em Minas Gerais. “Não é porque somos adultos que essas questões estão resolvidas dentro de nós, é um processo de mudança para todos.”
Aprendizagem emocional para além da sala de aula
Dessa forma, é necessário desenvolver a aprendizagem socioemocional tanto para os alunos quanto para o corpo docente, a fim de obter relações mais saudáveis dentro das instituições e na sociedade. “Já vivi inúmeras situações cotidianas, como em família, por exemplo, em que pude praticar o que aprendi. São valores que extrapolam os muros da escola”, reflete Gandara.O Programa Semente desenvolve a alfabetização socioemocional de alunos e, consequentemente, de educadores. Clique aqui para entrar em contato com a equipe.