O Dia dos Namorados chegou! Para entrar no clima conversamos com Tania Fontolan, diretora-geral do Programa Semente, para saber como cultivar relações saudáveis
Você já ouviu falar em relacionamentos abusivos? São aqueles em que há violência psicológica ou física contra o(a) parceiro(a). Muitas vezes confundidas com zelo, essas relações têm paixões exacerbadas, ciúme doentio, discussões agressivas entre outros malefícios. Assim, como fazer com que as crianças e adolescentes de hoje se tornem adultos capazes de cultivar um relacionamento amoroso saudável?Um relacionamento requer que os envolvidos sejam capazes de identificar as próprias emoções, observando as afinidades e diferenças particulares e aprendendo a conviver com elas. Para Tania Fontolan, diretora-geral do Programa Semente, desenvolver a aprendizagem socioemocional é essencial para aprendermos a lidar com as emoções causadas pela paixão.
Autoconhecimento é importante nos relacionamentos?
“Preciso me conhecer: como funciono quando estou apaixonado(a)? Quais são os limites que quero ver respeitados pelo outro?”, questiona Fontolan. É preciso também controlar os próprios impulsos para não agir de forma desrespeitosa com o outro. “Como manter os ciúmes e a vontade de estar junto dentro do limite saudável? Como não ceder a tentações que podem ter consequências indesejadas?”Para isso, é preciso exercitar a empatia, colocando-se no lugar do outro para enxergar a situação de maneira ampla. “Trata-se de um complexo jogo de expectativas e realizações em que não podemos perder de vista a nossa individualidade nem o respeito pelo espaço do outro. O equilíbrio emocional é determinante para uma relação amorosa harmônica e não sufocante”, avalia.Empatia, autocontrole, autoconhecimento, decisões responsáveis e ética são os cinco pilares que estruturam o Programa Semente. São competências essenciais para todas as áreas da vida, inclusive para a construção de relações amorosas sadias e construtivas.Conheça mais sobre o Programa Semente aqui.